tag:blogger.com,1999:blog-32422430.post680079567843242317..comments2019-11-01T16:13:37.503-03:00Comments on Boa Semana e outras histórias: Preto no BrancoUnknownnoreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-32422430.post-70798200303568117722007-12-04T08:18:00.000-02:002007-12-04T08:18:00.000-02:00Olá Ricardo. Não esperava nada encontrar um texto ...Olá Ricardo. Não esperava nada encontrar um texto destes e com tanto fôlego. Uma verdadeira aula de História e de Humanismo.<BR/>Sendo portuguesa sei que muito do que contas tem a ver com os preconceitos deste meu povo que infelizmente ainda continua idêntico, embora de uma forma mais atenuada ou mais hipócrita. Os problemas continuam a surgir com a vinda de pessoas de vários países africanos, de Leste e também do Brasil. Infelizmente é a realidade que temos.<BR/>Parabéns por este magnífico post.<BR/>Um abraçoAna Ramonhttps://www.blogger.com/profile/08777911945809045674noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32422430.post-117813614126588172007-11-25T17:33:00.000-02:002007-11-25T17:33:00.000-02:00Estou com a Kandi. Comentava isso com o Rick (se n...Estou com a Kandi. Comentava isso com o Rick (se não me engano) outro dia: quando eu era pequena, a gente lia livros de toda espécie, até com ortografia antiga, e ninguém morreu por causa disso. Hoje é um estofamento extremo, que só pode tornar as crianças adultos... preconceituosos.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32422430.post-31189741655151220402007-11-25T00:46:00.000-02:002007-11-25T00:46:00.000-02:00Concordo com seu ponto de vista no sentido de que ...Concordo com seu ponto de vista no sentido de que o feriado é vazio, o racismo existe ainda que camuflado etc. <BR/><BR/>Ressalvo, entretanto, que quaisquer trechos da literatura só podem ser interpretados dentro de um contexto. Concordo com o que disse sobre Lobato não ser o racista, mas retratar em sua obra a sociedade em que vivia. Entretanto, se de fato ele discordasse disso, sendo revolucionário como sempre foi, deixaria isso óbvio em sua obra, o que não ocorre. Apesar de abordar o assunto na obra, como no trecho da fala da Emília citado, ele não critica o racismo assim como não deixa o assunto em aberto para discussão, pois o trecho citado está fora do contexto. Ele retrata a época e ponto. <BR/><BR/>Esse é um dos problemas por que as crianças de hoje deixaram de ler ML. É extremamente difícil de explicar a elas essa coisa da época, do por que era assim e não como hoje, tempos de politicamente correto hipócrita para todo lado. As crianças de hoje não têm formação suficiente para desenvolverem espírito crítico e lerem Monteiro Lobato como se deve. O que é uma pena.Kandyhttps://www.blogger.com/profile/15542759263655183032noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32422430.post-36164724105538018942007-11-22T17:20:00.000-02:002007-11-22T17:20:00.000-02:00Caramba, Fabio! O seu comentário já dá um belo art...Caramba, Fabio! O seu comentário já dá um belo artigo! acho que vale a pena vc continuar essa conversa no Prédica sim, vou ficar esperando.<BR/><BR/>Sim, Lobato tinha algumas idéias muito avançadas; afinal, mexer com o caboclo foi mexer num vespeiro. Depois ele se redimiu, dizendo que "o Jeca não é assim, está assim", por conta das doenças causadas pela penúria extrema. Tem um texto em que ele diz que o Jeca é a melhor coisa deste país, mesmo com todas as suas doenças.<BR/><BR/>Quanto aos negros, infelizmente esse era o retrato da época: marginalizados, analfabetos, ignorantes (no sentido cultural), supersticiosos, vítimas de todo um processo e não pq acordaram e decidiram que assim seriam suas vidas.<BR/><BR/>Enfim, são coisas desse nosso Brasil-sil-sil...<BR/><BR/>Obrigado pela visita.Ricardohttps://www.blogger.com/profile/04507418301806083189noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32422430.post-61223199375236030772007-11-21T12:25:00.000-02:002007-11-21T12:25:00.000-02:00Putz!Eu bem queria ter escrito isso aí em Prédica ...Putz!<BR/><BR/>Eu bem queria ter escrito isso aí em Prédica e História, tá perfeito!<BR/><BR/>Eu penso que a questão da libertação dos escravos estava numa fase gradual no momento da Lei Áurea. As legislações anteriores fariam com que em 20 ou 30 anos a partir de 1888 não houvessem mais escravos, em um processo que, TALVEZ, aliviasse o problema que apareceu de sopetão quando, na tentativa de salvar a monarquia atraindo para si a simpatia dos anti-escravocratas, a Princesa Isabel decretou a tal lei e de chofre, tirou milhares de escravos desta situação, mas colocou-os na liberdade miserável.<BR/><BR/>O que sucedeu foi o que você narrou, arranjaram um novo problema e o varreram para baixo do tapete. <BR/><BR/>Não custa lembrar que nas décadas que seguiram, o Brasil atraiu imigrantes europeus e asiáticos que colonizaram vastas áreas do seu território inclusive com fianciamentos estatais, áreas que podiam ser deferidas aos negros libertos, o que não foi feito por racismo de um lado, e porque eles ainda eram mão de obra baratíssima a ser explorada pelas elites da época. Se tivessem feito isso, o Brasil seria menos europeu ao sul, mas certamente seria um país de desigualdades menores, conquanto bem menos industrializado.<BR/><BR/>Mas o fato é que o problema foi levado com a barriga durante todo o século XX e o Brasil sempre foi tão ou mais racista que os EUA, apesar dessa fachada de diversidade, uma face hipócrita do país.<BR/><BR/>Pouco li de Monteiro Lobato, mas pela biografia dele, me parece que ele distinguia bem o negro do caboclo, aquele, ele considerava trabalhador e eficiente, este, era simbolizado pelo Jeca Tatu. De qualquer maneira, Lobato foi um escritor do seu tempo e seus personagens reproduzem o senso comum da época, onde negros eram bons criados, caboclos, maus criados e os brancos de origem européia, de regra chefes.Fábio Mayerhttps://www.blogger.com/profile/08983814914330667589noreply@blogger.com