Quem as vê assim, ainda molhadas pelo orvalho da madrugada e com aspecto tão agradável e doce, se esquece do que trazem dentro de si.
Uvas ao amanhecer, by Ricardo
A alegria e o delírio, a comemoração e o fracasso, o prazer e a ressaca, o suave sabor ou o travo amargo. Trazem dentro de si o bendito lenitivo pra tantas desgraças ou o estopim para outras tantas. A dualidade, enfim.
E no entanto, quem as vê lá nisso põe atenção?
domingo, janeiro 07, 2007
Uvas
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3 comentários:
Eu não conhecia essa sua veia poética... é, quem olha para você não imagina que você escreva assim tão bem. Quem olha para as uvas não as vê como elas são. A vida é assim, miopia besta... (só o vermelho do texto que é ruim de ler!)
Concordo com a Kandy sobre o texto com letra encarnada sobre fundo preto (torna-se difícil de ler) e sobre a qualidade do que escreves. Ainda com a dificuldade da leitura, não se consegue esconder a profundidade da reflexão.
Um beijinho
Já "recolorizado" atendendo a pedidos! rsrs
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